No sentido de assinalar o Dia da Internet Segura, a DREN propôs a dinamização de uma iniciativa, tendo em vista proporcionar um espaço de reflexão e tomada de consciência das potencialidades e possíveis riscos na utilização da Internet... pusemos mãos à obra, escrevemos e enviamos os seguintes textos:


Que chato!

O João recebeu de presente “aquele” telemóvel. Entusiasmado, lançou-se ao trabalho. Num instante, os números dos amigos “voaram” para dentro da memória. No dia seguinte, recebeu a mensagem “liga-me”. Não conhecia o número, não ligou. A mensagem repetiu-se, e repetiu-se, e repetiu-se, e repetiu-se.
O João não atendeu porque o número era privado. Então pediu um conselho ao seu pai. Depois de o ter escutado disse:
- Já aconteceu a mesma coisa a um amigo, meu. Não atendas, há muitas pessoas, que fazem mal aos outros, através dessas mensagens, pode-se ficar sem saldo. Também, não se deve brincar fazendo chamadas, para os Bombeiros, ou para outras instituições, enganando as pessoas. Não se deve brincar com os telemóveis para fazer o mal. O telemóvel é um bem essencial ao Homem, para isso deve-se saber utilizá-lo bem.
- Obrigado! Pelo teu conselho, pai.
- De nada.

Diana Torres Pinho

Que chato!

O João recebeu de presente “aquele” telemóvel. Há muito que o desejava! Entusiasmado lançou-se ao trabalho. Num instante, os números dos amigos “voaram” para dentro da memória. No dia seguinte, recebeu a mensagem “liga-me”. Não conhecia o número, não ligou. A mensagem repetiu-se, e repetiu-se, e repetiu-se…
O João com tanta mensagem fartou-se e ligou. Logo que ligou ouviu uma voz rouca que dizia:
-Porque não ligaste?
O João assustou-se e desligou.
No dia seguinte recebeu uma mensagem “vais pagar” e não conhecia aquele número, julgou então que era o homem do dia interior. Respondeu-lhe, dizendo-lhe uma data de coisas, entre outras, que se queria encontrar com ele, mas tinha de ser num sítio público.
Não tardou a ouvir o sinal de mensagem. Logo que a leu ficou curioso porque o local era na praça do bairro, por isso só poderia ser gente nova.
A mãe do João dava-se com todo o bairro e ninguém lhe queria mal. Que estranho!
No dia e na hora marcada, o João foi ao sítio combinado. Quando lá chegou não viu ninguém, mas quando se virou viu uma série de assaltantes que o prenderam. O João berrou, gritou, chorou, mas ninguém o ouvia. Então o João lembrou-se que tinha o número da mãe guardado no telemóvel e ligou-lhe. A mãe dele ficou muito preocupada mas não o mostrou. Logo que desligou o telemóvel foi a correr a polícia e contou-lhes tudo. Então os polícias puseram mãos a obra e procuraram o João.
Demorou algum tempo mas conseguiram encontrá-lo, e tudo ficou bem. O João feliz por tudo ter acabado exclamou:
Nunca mais atendo nem respondo a números desconhecidos! Mas devo confessar que o telemóvel salvou a minha vida!

Maria Madalena Coutinho Martins

Que chato!


O João recebeu de presente “aquele” telemóvel. Há muito que o desejava!
Entusiasmado, lançou – se ao trabalho. Num instante, os números dos amigos “voaram” para dentro da memória. No dia seguinte, recebeu a mensagem “liga – me”. Não conhecia o número, não ligou. A mensagem repetiu – se, e repetiu – se, e repetiu – se.
Entretanto pensou:
- Quem será?
- Tenho o telemóvel há tão pouco tempo e já me estão a chatear!
A mensagem continuou, e o João cheio de curiosidade, acabou por ligar. Mas do outro lado ninguém respondeu. O João começou a ficar farto porque a mensagem continuava, e quando ele ligava ninguém respondia. Então pensou que, afinal ter um telemóvel, também tinha as suas desvantagens.
Que chato!

Roberta Fernandes Resende